O PORQUÊ DO PICA MIOLOS

Mais do que um espaço, a CasaViva é um meio de provocação. Nunca foi um projecto meramente artístico
ou cultural. Muito menos uma ideia comercial ou pretensão de figurar no mapa da noite portuense.

A CasaViva é um esforço de cidadania, um espaço de activismo, com aspirações a anfetamina que combata a letargia
e a incapacidade de indignação. Para contrariar essa instituída forma de pensar, ser e conformadamente estar e viver.

Se o espaço é temporário, o projecto não quer ser efémero. Nasce, assim, o "Pica Miolos", folha de opiniões
numa resenha de notícias que nos foram chegando e tocando mais profunda ou especialmente.

Seguirá um critério necessariamente tendencioso, como todos os critérios editoriais
de todos os media que se dizem imparciais. Objectivo: picar miolos.

E assim participar na revolução das mentalidades desta sociedade acrítica
e bem comportada e demonstrar de que lado do activismo a CasaViva vive e resiste.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Indymedia Portugal reactivado


O Centro de Media Independente (CMI) Portugal foi reactivado para que qualquer um de nós tenha também uma voz alternativa aos grandes meios de comunicação deste país. Trata-se de um centro de informação livre e independente, que funciona para que as pessoas possam tornar-se elas mesmas meios de informação.



O CMI Portugal pretende pôr em prática todos os mecanismos da imaginação que permitam, em conjunto, criar, aqui e agora, fragmentos de um mundo melhor. O desafio é grande, mas quem está envolvido acredita que um colectivo de pessoas empenhadas em construir algo em conjunto conseguirá fazê-lo, enquanto esse empenho se mantiver, ultrapassando as várias barreiras que forem surgindo.


Está online desde o passado dia 30 de Novembro. Para assinalar o acontecimento, foi publicado e lançado nesse dia na CasaViva, um Indyzine que apela à participação de “todos os que, como nós, acreditam que a realização voluntária, colectiva e horizontal de um meio de informação é, ao mesmo tempo, uma machadada nos paradigmas actuais e uma experiência de trabalho num mundo que se vai transformando. Um apelo para que se juntem a esse mundo, para que se povoe de gente e, portanto, de novas possibilidades de ser melhor”.


A Rede Indymedia nasceu no final de Novembro de 1999, no calor da revolta de Seattle, como uma dimensão fundamental do movimento global. Um movimento que ultrapassa as tricas separadoras dominantes da acção política tradicional (reformismo/revolução, local/global, violência/não violência) e inventa respostas práticas para lhes esquivar, desde os fóruns sociais, como forma organizativa que tenta superar o canibalismo político, até à “desobediência civil protegida”, como original prática de rua.



portugal.indymedia.org

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